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CRP 10 ao seu lado

O que caracteriza a atuação profissional de uma psicóloga que trabalha em Altamira, considerada a cidade mais violenta do Brasil, com forte presença indígena e uma população atingida pela Hidrelétrica de Belo Monte? De uma psicóloga de Melgaço, no arquipélago do Marajó, que já constou como a cidade com o pior IDH do país, onde os casos envolvendo abuso e exploração sexual de crianças são recorrentes na mídia? Ou de uma psicóloga que atua em Paragominas, município formado em sua maioria por migrantes do Centro-Oeste brasileiro que possui sua base econômica assentada sobre o agronegócio?

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É no que diferencia, mas também no que aproxima a atuação dessas psicólogas que o CRP-10 vem, ao longo dos onze plenários e 33 anos, atuando através da orientação, fiscalização e disciplina, tendo em vista alcançar, a cada gestão, um salto de qualidade na atuação profissional de psicólogas e psicólogos na região amazônica. Ao longo deste período, os desafios têm sido muitos, mas as conquistas também; conquistas que vieram, em boa medida, através da luta de conselheiras e conselheiros, colaboradoras e colaboradores, técnicas, fiscais e de toda uma categoria incansável pela garantia dos direitos dos povos amazônicas, principalmente pelo cuidado e proteção, na saúde mental, na assistência e nos mais diversos campos onde a psicologia está inserida.

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Hoje a psicologia, pelo avanço nas políticas públicas, está presente em todos os municípios dos estados do Pará e do Amapá. Em cada Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) encontramos psicólogas que, apesar das más condições para o seu trabalho, dedicam sua experiência teórica e técnica para a proteção social de famílias em vulnerabilidade social. Mas também, encontramos psicólogas em aldeias indígenas, em comunidades rurais, quilombolas e ribeirinhas; nos aparelhos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPs), na justiça, na socioeducação, em escolas, nos hospitais, abrigos, empresas e clínicas diversas.

 

No trabalho com essa categoria, o CRP-10 acumulou uma história marcada, ao mesmo tempo, pelas dificuldades e pelo aprendizado. Dificuldades logísticas, infraestruturais, de deslocamento pela região e adaptações culturais – sempre foi e continua sendo, dificultoso chegar em alguns locais de custoso acesso, como no Oiapoque, no Amapá, ou em Jacareacanga, no Pará, do ponto de vista de quem se desloca da capital. Mas o aprendizado, legado pela experiência, nos fez construir metodologias para alcançar os profissionais, lançando mão dos meios virtuais, mas também multiplicando nossos corpos, criando núcleos e recrutando colaboradores em várias regiões dos estados.

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O estado do Pará possui dimensões continentais e, com o Amapá, já somam mais de 7 mil profissionais ativos. Diante dos desafios impostos para a orientação e fiscalização profissional, bem como para a incidência política do CRP-10 em diversas regiões desses estados, que expressam a diversidade e dificuldades de deslocamento, culturais, etc. típicas da Amazônia, é imprescindível que se chegue onde as psicólogas estão, e sejam vivenciadas a suas realidades em seus locais de atuação, para assim, qualificar nossos métodos de trabalho visando a excelência da atuação profissional da psicologia nestes dois estados, com qualidade ética e técnica elevadas. É a isto que o CRP-10 ao seu lado se propõe. 

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Objetivos do CRP-10 ao Seu Lado: 

 

Objetivo Geral: Enraizar as ações do CRP-10 nos estados do Pará e Amapá, orientando e fiscalizando a atuação profissional da psicologia nas regiões.

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Objetivos específicos:

1) Realizar visitas de fiscalização e reuniões de orientação, com profissionais e instituições da psicologia;

2) Realizar solenidades de orientação e entrega de carteira profissional nas regiões;

3) Realizar procedimentos administrativos, como entrega de carteiras, pagamento de taxas e renegociação de dívidas;

4) Estabelecer articulações políticas com prefeituras, parlamentares, entidades da psicologia e outras áreas, movimentos sociais e conselhos de direito;

5) Dialogar com as Instituições de Ensino Superior, estudantes de psicologia e movimento estudantil.

Seção e representações

Com objetivo de estar mais próximo as psicólogas e psicólogas do Estado do Pará e Amapá, o CRP 10 elegeu em seu X Plenário a Comissão Gestora da Seção Amapá e conselheiras e conselheiros em outras regiões do Pará. Assim, vencemos, aos poucos as questões territoriais dos nosso grandes Estados e descentralizamos as atividades e serviços. 

Amapá

Nazir Rachid Filho

André Romero do Rosário Silva

Santarém

Conselheiras Eloisa Amorim de Barros

Ingrid Sabrina Batista Costa

Parauapebas

Conselheiro Igor do Carmo Santos

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